segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Naquele Cais



Morri de tanto esperar...
Onde marcaste o encontro, do nosso desencontro!

Sentada naquele banco frio
Olhando para o vazio
Vejo-te em tudo o que passa
Mas quem passa não és tu!

Porque me deixaste só?

Neste silêncio que gela
No meio de tanta gente
Só tenho por companhia
As imagens que eu queria
Da tua presença ... ausente!

De coração apertado 
E com um nó na garganta
As lágrimas molham-me o rosto
Levanto-me do banco frio
Retiro o olhar do vazio
E parto para o lado oposto

E agora sem destino
Vou por aí, não vencida
Meio perdida, por ti esquecida
Continuarei a procurar-te
Um dia hei- de encontrar-te
Em qualquer um Cais... da vida!

Teresa Lino Vicente


Às vezes penso

Às vezes penso que não há chuva que me chegue, momentos que me bastem, nem sequer recordações de risos que me preencham. Por outras palavras...